sábado, 15 de junho de 2013

DEUS-Cristo NÃO MORREU - se tornou o Economicista-DINHEIRO






Postado em: 3 jun 2013 às 18:14

(Nossos pré-Comentários ao texto entítulado:) 


A Superação da Atual "Crise-Paradigmática", não é a Superação Apenas do CAPETALISMO, mas do ECONOMICISMO em SI - qualquer opção que apenas considere a Matéria (retida ou Socializada) tá fadado a SUCUMBIR, pois, o que rege a VIDA é a CIRCULAÇÃO SUSTENTÁVEL-INTERDEPENDENTE e INTERDIMENSIONALMENTE ... da ENERGIA; 

é a TRANSCENDÊNCIA de nossos EU-Hábitos(e consequentemente do Sistema) de EXpropiação do que é VITAL a TODOS. Vital aTodos não é toda essa QUINQUILHARADA de DES-necessidades humanas-materiais, que enchem lojas-shopings ... e casas ... LIXÕES ...
Temos a RESGATAR a ALEGRE-COMPARTILHADA CELEBRAÇÃO da SIMPLES GOVERNANÇA Auto(co)Sustentável ...
e a NOVA GOVERNANÇA da VIDA, será proporcional ao AVANÇO de nossa ATITUDE-PRESENÇA ESPIRITUAL ...

como SERES HOLÁRQUICOS (Regidos e Conscientes da Interdependência HOLOGRÁFICA do UNIVERSO) - como base de organização das Estruturas de VIDA - o que Transcende e dá o NOVO SENTIDO a velha Política, 
e em SENTIDO-de-Decisão à LUZCRACIA - o que TRANSCENDE e dá Novo Aroma Sapiente a velha e impossível DEMO-Cracia (CRACIA = PODER; LUZ = Sabedoria CRÍSTICA-SOLAR-AMOROSA), 

a LUZCRACIA é portanto O PODER do AMOR-INTERDEPENDENTE a re-fazer as RELAÇÕES nesse NOVO PLANETA SAGRADO a que estamos Bioconstruindo a CADA INSTANTE - mais do que Nunca à PArtir de AGORA.

   Sair dessa dependência ao Dinheiro, é HIPER-FACILMENTE POSSÍVEL ... quando Re-ACRODAMOS o "SER PLANETÁRIO, e junto da terra-Terra, reCreamos a CO-PRODUÇÃO Sustentável ... cooperada-Fraterna (junto das AGROFLORESTAS-LUZ - que Alimentam o Solo e Terra -com o Magnetismo Feminino das Sábias Árvores, alimentam aos Animais e Humanos com seus Frutos de Abundância, Alimentam o re-EQUILÍBRIO da Vida-Terra ... em Vibração) ......
re-FRISANDO ... junto da SUPRA-NATUREZA ...TERRA-SOLAR ...
Fora disso tudo, pode-se (e deve-se) derrubar o CAPEtalismo ...e a ECONOMIA em SI - pelo 

CIRCULAR INCONDICIONAL da ENERGIA-Matéria - em cada UNA e nas REDES de nossas VIDAS

 mas ...se o economicismo for o centro ...
daí se está apenas refém e ROBÓTICO do PRAGMATISMO (Ideológico, religioso-Místico-Espiritualista)- inclusive do "Jesus HUHUHU-Emocional" que os SHOWS-Igrejeiros fazem aos Montes hoje em dia ... ou dos FESTINS Culturalistas-Dispersivos do ESSENCIAL, que o MAterialismo(até Alternativo) ainda se engana
- e então O (seu) DEUS é (economicistamente) MENTIROSO ... (ou o seu Ateismo é éticamente PERVERSO)

* GIL TESSARO (WIIKON) - é um SER Inicialmente Iniciado para Co-Auxiliar a EDUCAÇÃO para a NOVA GOVERNANÇA de AMOR-INTERDEPENDENTE na SOLAR-TERRA, junto do Governo de LUZ que a CONSCIÊNCIA-ESTELAR-INDÍGENA subsidia nas Escolas de Governança do Sistema SOlar

(segue ... um texto meio na visão da ciência Material, mas ... que Abre portas para ACRODAR-nos a DEPENDÊNCIA ao deus-DINHEIRO ... que refletimos aki)


“Deus não morreu. Ele tornou-se Dinheiro”. Confira abaixo a excelente entrevista com Giorgio Agamben, um dos principais intelectuais de sua geração

“O capitalismo é uma religião, e a mais feroz, implacável e irracional religião que jamais existiu, porque não conhece nem redenção nem trégua. Ela celebra um culto ininterrupto cuja liturgia é o trabalho e cujo objeto é o dinheiro”, afirma Giorgio Agamben, em entrevista concedida a Peppe Salvà.
Giorgio Agamben é um dos maiores filósofos vivos. Amigo de Pasolini e de Heidegger, foi definido pelo Times e pelo Le Monde como uma das dez mais importantes cabeças pensantes do mundo. Pelo segundo ano consecutivo ele transcorreu um longo período de férias em Scicli, na Sicília, Itália, onde concedeu a entrevista.
Segundo ele, “a nova ordem do poder mundial funda-se sobre um modelo de governabilidade que se define como democrática, mas que nada tem a ver com o que este termo significava em Atenas”. Assim, “a tarefa que nos espera consiste em pensar integralmente, de cabo a cabo, aquilo que até agora havíamos definido com a expressão, de resto pouco clara em si mesma, “vida política”, afima Agamben.
A tradução é de Selvino J. Assmann, professor de Filosofia do Departamento de Filosofia da Universidade Federal de Santa Catarina – UFSC [e tradutor de três das quatro obras de Agamben publicadas pela Boitempo].
“Crise” e “economia” atualmente não são usadas como conceitos, mas como palavras de ordem, que servem para impor e para fazer com que se aceitem medidas e restrições que as pessoas não têm motivo algum para aceitar. “Crise” hoje em dia significa simplesmente “você deve obedecer!”. Creio que seja evidente para todos que a chamada “crise” já dura decênios e nada mais é senão o modo normal como funciona o capitalismo em nosso tempo. E se trata de um funcionamento que nada tem de racional.
Para entendermos o que está acontecendo, é preciso tomar ao pé da letra a ideia de Walter Benjamin, segundo o qual o capitalismo é, realmente, uma religião, e a mais feroz, implacável e irracional religião que jamais existiu, porque não conhece nem redenção nem trégua. Ela celebra um culto ininterrupto cuja liturgia é o trabalho e cujo objeto é o dinheiro. Deus não morreu, ele se tornou Dinheiro. O Banco – com os seus cinzentos funcionários e especialistas – assumiu o lugar da Igreja e dos seus padres e, governando o crédito (até mesmo o crédito dos Estados, que docilmente abdicaram de sua soberania), manipula e gere a fé – a escassa, incerta confiança – que o nosso tempo ainda traz consigo. Além disso, o fato de o capitalismo ser hoje uma religião, nada o mostra melhor do que o titulo de um grande jornal nacional (italiano) de alguns dias atrás: “salvar o euro a qualquer preço”. Isso mesmo, “salvar” é um termo religioso, mas o que significa “a qualquer preço”? Até ao preço de “sacrificar” vidas humanas? Só numa perspectiva religiosa (ou melhor, pseudo-religiosa) podem ser feitas afirmações tão evidentemente absurdas e desumanas.


A crise econômica que ameaça levar consigo parte dos Estados europeus pode ser vista como condição de crise de toda a modernidade?
A crise atravessada pela Europa não é apenas um problema econômico, como se gostaria que fosse vista, mas é antes de mais nada uma crise da relação com o passado. O conhecimento do passado é o único caminho de acesso ao presente. É procurando compreender o presente que os seres humanos – pelo menos nós, europeus – são obrigados a interrogar o passado. Eu disse “nós, europeus”, pois me parece que, se admitirmos que a palavra “Europa” tenha um sentido, ele, como hoje aparece como evidente, não pode ser nem político, nem religioso e menos ainda econômico, mas talvez consista nisso, no fato de que o homem europeu – à diferença, por exemplo, dos asiáticos e dos americanos, para quem a história e o passado têm um significado completamente diferente – pode ter acesso à sua verdade unicamente através de um confronto com o passado, unicamente fazendo as contas com a sua história.
O passado não é, pois, apenas um patrimônio de bens e de tradições, de memórias e de saberes, mas também e sobretudo um componente antropológico essencial do homem europeu, que só pode ter acesso ao presente olhando, de cada vez, para o que ele foi. Daí nasce a relação especial que os países europeus (a Itália, ou melhor, a Sicília, sob este ponto de vista é exemplar) têm com relação às suas cidades, às suas obras de arte, à sua paisagem: não se trata de conservar bens mais ou menos preciosos, entretanto exteriores e disponíveis; trata-se, isso sim, da própria realidade da Europa, da sua indisponível sobrevivência. Neste sentido, ao destruírem, com o cimento, com as autopistas e a Alta Velocidade, a paisagem italiana, os especuladores não nos privam apenas de um bem, mas destroem a nossa própria identidade. A própria expressão “bens culturais” é enganadora, pois sugere que se trata de bens entre outros bens, que podem ser desfrutados economicamente e talvez vendidos, como se fosse possível liquidar e por à venda a própria identidade.
Giorgio Agamben
Giorgio Agamben nasceu em Roma em 1942. É um dos principais intelectuais de sua geração, autor de muitos livros e responsável pela edição italiana das obras de Walter Benjamin (Foto: Arquivo)
Há muitos anos, um filósofo que também era um alto funcionário da Europa nascente, Alexandre Kojève, afirmava que o homo sapiens havia chegado ao fim de sua história e já não tinha nada diante de si a não ser duas possibilidades: o acesso a uma animalidade pós-histórica (encarnado pela american way of life) ou o esnobismo (encarnado pelos japoneses, que continuavam a celebrar as suas cerimônias do chá, esvaziadas, porém, de qualquer significado histórico). Entre uma América do Norte integralmente re-animalizada e um Japão que só se mantém humano ao preço de renunciar a todo conteúdo histórico, a Europa poderia oferecer a alternativa de uma cultura que continua sendo humana e vital, mesmo depois do fim da história, porque é capaz de confrontar-se com a sua própria história na sua totalidade e capaz de alcançar, a partir deste confronto, uma nova vida.
A sua obra mais conhecida, Homo Sacer, pergunta pela relação entre poder político e vida nua, e evidencia as dificuldades presentes nos dois termos. Qual é o ponto de mediação possível entre os dois pólos?
Minhas investigações mostraram que o poder soberano se fundamenta, desde a sua origem, na separação entre vida nua (a vida biológica, que, na Grécia, encontrava seu lugar na casa) e vida politicamente qualificada (que tinha seu lugar na cidade). A vida nua foi excluída da política e, ao mesmo tempo, foi incluída e capturada através da sua exclusão. Neste sentido, a vida nua é o fundamento negativo do poder. Tal separação atinge sua forma extrema na biopolítica moderna, na qual o cuidado e a decisão sobre a vida nua se tornam aquilo que está em jogo na política.

Nenhum comentário:

Postar um comentário